sexto sentido

quinta-feira, março 11, 2004

O tempo urge

Numa conversa casual, daquelas em que se diz qualquer coisa só para se olhar para quem ama, ele diz:
"Sabes Mariana, eu amo-te de uma forma especial, mas eu também amo outras raparigas".
Eu pensei: Fodass, tou a perder este gajo... e respondi com um sorriso que tentou demonstrar tudo aquilo que eu não sentia, algo do género "Estou feliz por ti.". Respondi: Ah, temos moura na costa, portanto!? E ele disse-me com um sorriso comprometido que sim, com aqueles sorrisos que só manda quem se está a apaixonar. E eu pensei: Agora é que está tudo f*. Se te apaixonas, perco-te para sempre... eu sei disso, porque vivi com ele aquele estado de enamoramento. Sei os seus gestos, a sua forma de pensar, a sua forma de amar.

E fiquei impávida e serena, sem saber o que fazer (o que posso eu fazer, nada... eu tomei o primeiro passo da separação, é natural que esta situação acontecesse mais tarde ou mais cedo). É claro que posso voltar atrás, mas se voltar tem de ser agora. Amanhã já não tenho essa possibilidade. Mas essa possibilidade, seduz-me? Se calhar não...

Resta-me manter-me assim... como estou... e esperar que o detsino se encarregue de me dar o melhor que possa me estar
reservado.

M