Para M
Chama Acesa
Arde-me o peito.
Estou a arder!
Não é fogo, não.
É um aperto de morrer.
O que o causou?
Tenho vergonha só de pensar,
Naquilo que fiz,
E que nem ouso mencionar.
Foram pecados!
Foram erros!
Foram delitos!
Foram quedas!
Porém penso:
Porquê tanto aperto?
O mal está feito.
Só eu o condeno,
Só eu o conheço.
Ninguém o condenará
Ninguém o conhecerá
Terei de viver com o seu peso
Terei de viver com o meu medo
Bradam os céus,
Estrebuchem as terras,
Já nada o pode evitar!
E o peso transforma-se
Em deleite
E o medo transforma-se
Em gáudio
E o fruto proibido é sem dúvida
O mais apetecido!
C
Arde-me o peito.
Estou a arder!
Não é fogo, não.
É um aperto de morrer.
O que o causou?
Tenho vergonha só de pensar,
Naquilo que fiz,
E que nem ouso mencionar.
Foram pecados!
Foram erros!
Foram delitos!
Foram quedas!
Porém penso:
Porquê tanto aperto?
O mal está feito.
Só eu o condeno,
Só eu o conheço.
Ninguém o condenará
Ninguém o conhecerá
Terei de viver com o seu peso
Terei de viver com o meu medo
Bradam os céus,
Estrebuchem as terras,
Já nada o pode evitar!
E o peso transforma-se
Em deleite
E o medo transforma-se
Em gáudio
E o fruto proibido é sem dúvida
O mais apetecido!
C