sexto sentido

segunda-feira, março 29, 2004

O concerto de Roberto Carlos

Quando eu estou aqui, vivendo este momento lindo...

Com a ajuda de Deus, lá consegui dois bilhetes de oferta para ver Roberto Carlos no Casino Estoril. Não que seja grande fã,
mas queria muito levar a minha mãe porque era o seu cantor preferido.

No meio de um buffet recheado de vips, onde o Damásio se passeava com a Prieto, a Lili com um horroso vestido preto e muitas outras caras conhecidas que, ao contrário das regras de etiqueta se acotovelavam e enchiam os pratos, tal e qual o refeitório da minha escola preparatória, eu divertia-me imenso com a minha mãe a analisar todo o ambiente.

O concerto, no salão Preto e Prata vou algo que me surpreendeu. O Roberto Carlos é mesmo um Senhor! A sua voz permanecia excelente, a sua entrega em palco e o carinho demonstrado pelo público era vivo e intenso. Cantou a sua vida, decada a decada e não deixou de referir o seu eterno amor a Maria Rita.

Terminou o espectaculo (a vida tem certas coincidência) com a música que ao recentemente gravar um CD de Roberto Carlos para a minha mãe me deixou arrepiada. Perguntei à minha mãe que música era aquela, ela respondeu que era a sua preferida e que em tempos (na altura da gravidez e nos primeiros anos de minha vida, ouvia com grande frequencia): "Amada, Amante".

E não deixou de dar as habituais rosas às tiazorras que correram para o palco...

Foi a prenda que me deu mais prazer oferecer à minha mãe: os seus olhos brilharam, o seu riso era fácil... só lhe faltava o meu pai ao lado, porque Deus apenas me conseguiu dois bilhetes e não três...

M